Eu sei que cheguei ao fundo do poço de um episódio quando vou dormir pedindo a Deus que não acorde no dia seguinte. E então eu abro os olhos do mesmo jeito na maldita manhã seguinte.
Esperei demais para começar a escrever, o barulho falou mais alto, é sempre assim. E aí as minhas ideias ficam confusas e eu não condigo sintetizar direito. Esse pequeno acontecimento diário é um reflexo também do que se passa no meu coração. Uma pedra lançada sob a superfície de um lago cristalino que, no fundo, esconde revoltosas correntes.
Eu sei que cheguei ao fundo do poço de um episódio quando vou dormir pedindo a Deus que não acorde no dia seguinte. E então eu abro os olhos do mesmo jeito na maldita manhã seguinte.
Os raios de sol como penetras pelas frestas das cortinas, tingindo o quarto de um verde-amarelado, vivo. Olho pela janela e constato que, apesar da queda de temperatura, o sol brilha forte. Qualquer um sentiria animação diante dessa visão. Mas eu não, minha única vontade é a de voltar a dormir, mas sem acordar.
Eu sei que cheguei ao fundo do poço de um episódio quando vou dormir pedindo a Deus que não acorde no dia seguinte. E então eu abro os olhos do mesmo jeito na maldita manhã seguinte.
É um inferno, meu inferno particular, preso nos recessos da minha própria mente.
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