“Tarde te amei, Beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei.” (Santo Agostinho)
Se observamos as paróquias do nosso Brasil há um descolamento completo entre a doutrina e a arte. As construções são pavorosas: apelam ao grotesco externo e ao pauperismo interno. E Joinville, por exemplo, pela influência das fábricas, muitos acham que é interessante colocar esses traços nas igrejas. Em Brasília, o modernismo arquitetônico que dominou a Europa do pós-guerra transformou o que deveria ser uma cidade planejada num verdadeiro show de horrores a céu aberto, e ainda somos obrigados a dizer que aquilo é bonito. O resultado são verdadeiras aberrações. Ambientes que, em nada, favorecem a virtude. Internamente não há mais imagens. Aqui fulguram belos ícones, mas sem nenhum respeito às leis de proporcionalidade. As cruzes se reduziram à cruz processional, que desaparece no presbitério assim como os padres em meio aos ícones gigantes, não importando se usam uma casula vermelha com brocados de ouro.
A regra não é difícil de se entender: se os ícones são visualmente maiores que um corpo humano médio, a presença das pessoas fica achatada. Seria preferível um número maior de ícones, mas num tamanho menor, ainda que mais coloridos. Mas essa falta de planejamento cria apenas um ambiente desconfortável ao extremo. A falta de conhecimento, ou simplesmente a desonestidade de fazer as coisas conforme a própria vontade, sem levar em consideração os muitos séculos e as tradições dos diversos estilos das igrejas católicas pelo mundo, ou até mesmo as regras mais básicas da composição, só evidenciam uma presença hegemônica de um antropocentrismo pavoroso. Mas, além da minha simples opinião de liturgista que se incomoda por não ser capaz de rezar na própria paróquia, quero esboçar alguns pontos mais teológicos com relação a isso.
Se não houvéssemos abandonado a simbólica medieval das igrejas, como exposto brilhantemente pelo Prof. Olavo de Carvalho, ainda seríamos capazes de compreender um poucos das admiráveis, e um tanto misteriosas, relações entre o que nos aparece pelos sentidos e os estados da nossa alma, de modo que o belo, no campo visual e audível, e o agradável, no campo dos sabores, dos perfumes, podem induzir as pessoas a adotarem determinados estados de espírito.
São João Damasceno aponta que “quando o Invisível se fez visível na carne, então pôde ser representado em imagem.” ensinando, portanto, a base dogmática para os ícones e a arte sacra: a beleza visível revela o Deus encarnado. No entanto, com o advento daquela moral protestante, também estudada pelo Prof. Olavo, a influência puritana invadiu também os templos católicos. No protestantismo qualquer sala pode servir ao culto, e verdadeiramente assim o é. Nas nossas Igrejas, como será visto aqui, sempre e em todo lugar houve a crença da íntima relação entre o visível da arte e o invisível da eternidade. Um quadro da Imaculada Conceição, uma imagem de São Francisco de Assis, não são ornamentos com fim em si mesmo, esta aponta a vida do grande santo e, aquela, a pureza da Virgem Maria, convidando a contemplação bem como a imitação, e possuem ainda um fundamento natural.
“Interroga a beleza da terra… da água… do céu… todas respondem: somos belas. Essas belezas passageiras te conduzem à Beleza eterna.” (Santo Agostinho) dizer isso significa que aquilo que encontramos, e criamos, de belo revelam a criação como “epifania da Beleza divina”. Tudo o que é belo aponta para Deus — fundamento para a arte sacra como mediação.
O silêncio, o perfume do incenso, um altar harmonicamente ornado, nos conduz à oração. A combinação dos diversos elementos que compõem a liturgia, incluindo a arquitetura do espaço celebrativo, pode frear nossas paixões desregradas, pode nos predispor ao céu, bem como também criar uma barreira intransponível e ele.
A estética litúrgica é meio pedagógico e espiritual, não luxo supérfluo, já que “nada eleva tanto a alma como a beleza da liturgia divina.” (São João Crisóstomo). Aliás, a própria Divina Liturgia de São João Crisóstomo é, além de culto a Deus, uma das mais belas criações artísticas da humanidade, bem como a Missa Tridentina, essa sim a maior de todas as criações. Aquela, com seu canto, sua complexidade, o corrente diálogo entre o diácono e o povo, o esplendor dos paramentos. Tudo aponta a uma realidade elevada, e isso parece que se perdeu por aqui. Por mais que se fale de Deus, é uma fala sentimentalista, superficial, derrama lágrimas mas termina no exato momento em que também termina a celebração. Claro que o Espírito Santo sopra onde quer, mas ainda assim parece que fazemos o possível para que ele não chegue aos outros, e pior, não chegue a nós mesmos.
Não é difícil aprofundar-se na teoria artística ou filosófica para entender que as manifestações de um povo é uma das melhores maneiras de compreender a maneira de pensar da época, afinal os ideais de beleza, harmonia, bem como os princípios norteadores da civilização, como a filosofia e a moral, são refletidos nessas manifestações.
Se tomarmos o âmbito da Idade Média, as formas esguias das gigantescas catedrais góticas, sua complexa estruturação espacial, bem como o contraste das cores dos vitrais com as pedras e a delicadeza, ao mesmo tempo, bruta, das imagens, consegue transmitir aqueles aspectos que estão presentar nos sumblimes raciocínios de Santo Tomás. O que, na obra do Doutor Angélico, está escrita na forma de proposição teológica, o homem medieval compreendia a seu modo, simplesmente ao entrar na igreja.
Isso porque as igrejas refletiam aquilo que todo mundo acreditava e tinha como normal, nas palavras do Aquinate: “a beleza consiste na claridade e na devida proporção.” Fundamentando então assim os critérios teológicos da arte sacra: a beleza é objetiva e ligada ao bem. Por essa razão a ato de ver o belo corresponde ao júbilo espiritual, afinal “o belo é aquilo cuja simples visão agrada.” A contemplação da forma bela é ordenada ao prazer legítimo do espírito — sendo essa base para a contemplação litúrgica. A estética tomista une beleza e moralidade; a arte sacra deve expressar essa integridade. As imagens e os vitrais representam os episódios das vidas dos santos, mas também dos pecadores. O próprio ícone intitualado de "O Triunfo de Santo Tomás" mostra o doutor pisando sobre Averróis. Em apenas um quadro encontramos o intinerário intelectual do santo, ladeado por Aristóteles e Platão, nomes que ele usou para construir sua catedral, monumental obra teológica. Essa simbólica se perdeu completamente em nossas igrejas, mesmo naquelas em que encontramos essas imagens. O homem se tornou incapaz de ler símbolos.
Os avanços tecnológicos dos últimos séculos, transformaram a rotina do homem de modo tão profundo que hoje, dificilmente podemos imaginar como era a vida de nossos antepassados. As descrições dos inumeráveis livros de história, a cada ano, nos soam mais e mais estranhas e temos a impressão de que o homem do século XXI é de um um universo completamente diferente daquele de cinco ou seis séculos atrás. Talvez a simplificação seja a característica mais marcante dessa mudança de vida, por sua característica visualmente óbvia. Processos que antes demoravam dias, até mesmos muitos anos, como a cópia da Bíblia feita por monges que resultavam numa biblioteca do tamanho de uma sala, hoje pode ser feita em qualquer gráfica, com papel de gramatura suficiente para que caiba num pequeno volume. A simplificação dos atos sociais segue-se com a derrocada cerimonial.
Todas as demonstrações públicas de respeito foram substituídas por versões cada vez mais informais. No mesmo sentido, qualquer ornamento passou a ser considerado dispensável, já que, a sobriedade indicava uma virtude (não raras vezes inexistente). A funcionalidade passou a substituir o belo: se a missa era celebrada pelo Missal, grande livro que fazia todos tremerem de reverência que a sua simples presença imponente no altar causava, agora os padre usam folhetos de missa, como se a simplória imitação deialogal do celebrante e do povo fosse mais importante, ignorando completamente o fato, também já dito, que a comunidade pode participar de modo perfeitamente ativo rezando em comunhão com aquilo que está sendo rezado pelo celebrante ou cantado pelo coro. Aliás, a palavra coro aqui também se apresenta deslocada: não há mais coros, e sim pequenas bandas, com um violão a entoar cantos cafonas que em nada se harmonizam com a liturgia.
Muitas vozes surgiram alertando para os perigos de exilarem a beleza do mundo moderno. Uma das mais fortes delas foi a de São Paulo VI ao afirmar categoricamente que "o mundo no qual vivemos tem necessidade de beleza para não cair em desespero." A verdade é que nos sentimos órfãos do belo. Fora do âmbito eclesial encontramos manifestações cada vez menos superiores e que apenas se limitam à experiência imediata. Nossa alma vive numa busca por valores perenes, por verdades transcendentes. Se a humanidade tem esse desejo legítimo, a Igreja dispunha de um instrumento inestimável para tal: a Liturgia. A beleza expressa nos ritos se contrapõe com a gerações pós-modernas avessas aos estudos e, muito mais, à oração.
A Liturgia, devidamente executada, celebrada, rezada, é mais eficaz na evangelização do que qualquer documento, este ficando restrito ao clero, e até mesmo este cada vez menos apto a ensinar. Sobrando apenas aos simbolos profundos da Liturgia a capacidade de ensinar a todas as pessoas, sem a necessidade de raciocínios profundos e teologicamente elaborados, elevando a alma diretamente a Deus por meio dos sentidos.
Essa é razão para os paramentos sempre terem sido, em todos os tempos, elaborados com requintados tecidos ricamente brocados. Assim como os templos, mesmo os mais simples em comunidades humildes, serem erguidos com a beleza e riqueza que aquele povo possuia. Essa solenidade, apontada por muitos, não raros de dentro da própria Igreja, tornam o ambiente capaz de ligar o passado e o presente, o visível ao invisível: ela nos aponta como as coisas que passam podem nos ajudar a agarrar as que não passam. São Leão Magno ensina que, em Cristo, a beleza humana e a divina se encontram: “aquele que é verdadeiro Deus e verdadeiro homem traz em si a harmonia perfeita.” Cristo é a Beleza encarnada. A arte sacra deriva a dignidade da Encarnação.
E dignidade é exatamente aquilo que nos falta. Multiplicam-se as invenciones, as fantasias, as músicas horrendas, o pauperismo nos paramentos, na arquitetura, a pobreza teológica das homilias, pregações e catequeses, como se dissessem que o povo é ignorante demais para entender o que se é dito. Se fosse assim, de onde surgiriam os grandes sermões de tantos santos da Igreja como São João Crisóstomo, Santo Agostinho. São Bernardo de Claraval. São Pedro Crisólogo, São Vicente Ferrer e tantos outros.
A privação do povo dos tesouros divinos presentes na liturgia é comparável a um crime: é como privar a criança de seu alimento. É certo que a Eucaristia continua sendo alimento perfeitíssimo e salutar, mas sem esse alimento, exige do fiel uma fé maior do que a Igreja jamais exigiu.
A criação é litúrgica por natureza. A arte sacra não é ostentação mas imita esta ordem e louvor. “O mundo é como um grande templo, e a ordem das criaturas é um hino de louvor ao Criador.” A beleza do cosmos é apontada aqui por São Basílio Magno como hino litúrgico.
Aprofundando brevemente a teologia da beleza em Pseudo-Dionísio, ele afirma que “chamamos Deus de Belo porque, sendo a causa de todas as coisas, Ele tudo move e atrai a si por amor, e tudo mantém em harmonia.” Ele fundamenta a estética cristã: o Belo é um dos nomes divinos, causa da ordem, movimento e comunhão e, como consequência temos a justificação clássica da arte sacra ao dizer que “as ritos da Igreja são belas imagens das realidades divinas e celestes.” A liturgia é símbolo visível da Beleza invisível.
Qualquer cristão normal, pobre o quanto fosse, entrava na igreja e mergulhava a mão na água benta, fazendo o sinal da cruz. A seguir, sentava-se olhando a ornamentação do altar, as toalhas, velas acesas, e desviava-se para os vitrais, enquanto a melodia do órgão após o toque do sino, indicava o início da celebração. E assim, numa harmonia orquestral de palavras, símbolos, sons, perfumes, transportava o homem a uma Jerusalém celeste, onde o homem podia, após a consagração, receber a Deus no Santíssimo Sacramento. O uso de signos materiais na Liturgia criam uma ponte entre o corporal e o espiritual.
E isso é necessário, pois, segundo Santo Tomás, o nosso espírito "para se unir com Deus, necessita ser conduzido pelas coisas sensíveis, porque 'as coisas invisíveis de Deus são conhecidas por intermédio das criaturas' (Rm 1, 20)", nesse mesmo sentido, o Pseudo-Dionísio afirma: "Os seres celestes, devido à sua natureza intelectual, veem a Deus diretamente. Nós, pelo contrário, nos elevamos até onde podemos na contemplação do divino por maios de imagens sensíveis.
Isso porque, como dizia Santo Agostinho, Deus é a própria “Beleza subsistente”. A beleza sensível desperta o desejo de retorno à Beleza eterna. a beleza é inseparável da ordem , que expressa a harmonia divina. Liturgia e arte devem manifestar essa ordem. A estética serve à conversão. “A alma justa é bela, porque nela reina a ordem”, dizia novamente Santo Agostinho.
Mas também esse ponto foi destruído: o homem que entra na igreja hoje se depara com um galpão, uma mesa em formato estranho, muitas vezes sem sequer uma toalha visível, fruto de algumas interpretações infelizes das orientações conciliares e do nada disfarçado ódio pela Missa tridentina. Não há água benta para tocar. Não faz o sinal da cruz porque não sabe se aquele é, de fato, um ambiente de oração ou um salão de festa brega. Em alguns locais esse homem vai encontrar recepcionando-o um ministro dizendo "boa noite" ao invés de ser uma pessoa capacitada para informar se haverá confissão ou quais serão as próximas atividades da Igreja. O nome de ministro da acolhida é apenas um nome, não há acolhida. E este é apenas um exemplo.
Falando aos artistas, São João Paulo II diz que “a beleza é chave do mistério e apelo ao transcendente” e retoma a tradição patrística: a arte sacra reconduz o homem ao mistério. O homem atual parece incapaz até mesmo de perceber o mistério. Isso porque a confusão instaurada impede que o homem reze e se conecte ao divino.
Outro episódio pessoal: na Adoração Eucarística da Quinta-feira santa, um amigo e eu resolvemos ir mais cedo para rezar diante do Santíssimo antes de começarmos os ensaios para a Missa in coena Domini. Foi simplesmente impossível. As pessoas ali presentes não permitiam que ficássemos um minuto que seja em silêncio e contemplação. O ambienta ornado de modo simples, não por pobreza da comunidade mas por excesso de comodismo e pauperismo, já que no altar sempre vemos decorações exageradas e ali sim deveríamos ver a ornamentação mais digna de todas. Nada ali convidava a oração e contemplação. “A arte sacra deve buscar a beleza que conduz à adoração." A liturgia exige beleza objetiva, não subjetiva; deve ser porta para o sobrenatural, mas não conseguimos chegar nem mesmo perto disso.
Os, assim chamados, Ministros da Eucaristia, poderiam auxiliar os idosos e doentes a receberem Jesus no Sacramento, uma vez que suas forças já não os permite. Mas, a verdade que vemos é a criação de uma sub-casta sacerdotal, e aqueles que deveriam auxiliar os sacerdotes, não só tocam na Eucaristia no momento inoportuno da Missa como parecem ter certa precedência com relação àqueles. Chegam até mesmo a, porca miséria, dar bênçãos ao povo! E, enquanto observamos a queda do número de acólitos, que agora englobam também acólitas que até usam túnica preta como se fossem homens no seminário. Depois criam campanhas para implorar ao povo para rezar por vocações, quando eles mesmos destruiram todo e qualquer interesse que o jovem poderia ter na vocação.
O que se perdeu foi o saber que a beleza tem uma incrível capacidade de atrair o espírito humano, muito mais do que as ideias ou as doutrinas. E a Santa Missa, em sua combinação resplandecente de estímulos visuais, sonoros e olfativos, é um eficaz instrumento para conduzir a beleza da alma a Deus. Ela cria um terreno fértil para engajar a pessoa inteira. Isso porque a Liturgia não é apenas uma realidade temporal.
Em São Gregório de Nissa, vemos a beleza infinita de Deus como destino da alma: “o verdadeiro conhecimento do belo é um progresso interminável rumo ao infinito.” A estética da infinitude: aproxima-se da mística apofática e alimenta a teologia da liturgia como “vislumbre”, algo muito bem explicado por Bento XVI em seu "Introdução ao Espírito da Liturgia". Como as crianças imita em suas brincadeiras o que os adultos fazem em suas vidas, nós aqui fazemos o que os santos e anjos o fazem perfeitamente no céu. Por isso também, como crianças que vão crescendo, deveria ser natural que nossa ars celebrandi também crescesse, melhorasse, ainda que sempre como numa assítota, alcançada apenas na glória, como afirmou o santo padre: "A beleza dos ritos nunca será bastante procurada, nem suficientemente cuidada, nem assaz elaborada."
Citando um episódio pessoal, na festa do padroeiro do último ano, São Francisco de Assis, em nenhum dos dias dos festejos a liturgia encontrou harmonia. As músicas não falavam do santo e nem do Evangelho, senão que com certeza foram escolhidas a esmo. E isso em se tratando de um santo que possui vasto repertório musical, fruto da atuação de um dos grupos de ordens e congregações mais difundidos no mundo. As equipes não estavam alinhadas, mudaram leituras, preces, e a comunidade saiu mais confusa do que alimentada espiritualmente.
O mundo é teofania, a manifestação, da Beleza do Logos; a arte sacra revela esse brilho divino.A beleza das criaturas conduz ao Logos, ao Cristo mesmo pois, como ensina São Máximo, o Confessor "quem contempla a beleza das criaturas é elevado ao Logos que nelas brilha.” Quem participa plenamente da Liturgia, tomando parte na celebração de modo digno, não da forma aqui denunciada mas de forma digna, ou em espírito de oração, ainda que simples e silenciosa, se encontra diante divinização como participação da Beleza divina pois “o Logos contém em si os logoi de todas as coisas e atrai tudo a si.” A verdadeira beleza é movimento ascendente (eros) para Deus — fundamento místico para a liturgia bela. O retorno à beleza da Liturgia, aliado ao estudo profundo, porém mais demorados, possibilitaria tornar novamente fértil a mentalidade obtusa do homem contemporâneo.
Com tudo que foi dito, percebemos que a crise da Liturgia é uma crise de Fé, e ambos retroagem sobre a si mesmos. “A verdadeira apologética é a beleza que a fé gera”, apontava o grande amante de uma Liturgia bem celebrada, Bento XVI, isto é, a beleza da Liturgia como apologética da fé. A fé se torna crível pela beleza que produz: templos, liturgia, música, arte, e essas manifestações permitem ao cristão bem ouvir a palavra e meditar os santos mistérios, os tesouros tão divinos que o grande Deus nos deu.
Referências:
SANTO AGOSTINHO. Confissões, X, 27. De Vera Religione, 30. De Ordine, II, 19
SÃO BASÍLIO MAGNO. Hexameron, I, 2
BENTO XVI. Introdução ao Espírito da Liturgia. Homilia na celebração das Vésperas na Catedral de Notre Dame. Paris, 12/09/2008.
DIONÍSIO AREOPAGITA. De ecclesiatica hierarchia. c.1, 1. De Divinis Nominibus, IV, 7
SÃO GREGÓRIO DE NISSA. A Vida de Moisés, II, 230
SÃO JOÃO CRISÓSTOMO, Homilia 3, sobre o Livro do Profeta Isaías.
SÃO JOÃO DAMASCENO. Contra os que rejeitam as imagens sagradas, I, 16
SÃO JOÃO PAULO II. Carta aos Artistas (1999). Vicesimus Quintus Annus, 20
SÃO LEÃO MAGNO, Sermão 21.
SÃO MÁXIMO, O CONFESSOR. Ambigua, 7 e 41
SÃO PAULO VI. Carta aos artistas. Enchiridion Vaticanum, 1, p. 305
SANTO TOMAS DE AQUINO. Suma Teológica, I-II, q.27, a.1. II-II, q.81, a, 7, resp.

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