sexta-feira, 3 de julho de 2015

Interlude

E então é sexta-feira! Não que isso signifique muita coisa, já que eu estou de férias da faculdade e desempregado, mas compartilho da alegria comum da proximidade do fim de semana. 

Como já é de praxe, as postagens aqui só rendem quando eu realmente estou explodindo com meus mal resolvidos dilemas afetivos. Só pra constar, ouvindo Koda Kumi enquanto escrevo, ou seja, nada de fossa. Ao menos nada de uma fossa muito ruim. Bom, queria ter escrito sobre isso desde antes de ontem, mas por algum motivo que não convém dizer aqui (preguiça) não o fiz. 

Bom, acho que comentei que meu ex tinha ressurgido dos mortos não? Pois é, mais ou menos, tem dia que me responde todo alegrinho serelepe pimpão e tem dia que me ignora, enquanto isso, os sentimentos que eu tenho por ele se afogam no oceano de testosterona que tem se tornado o meu hipotálamo recentemente. Talvez ele esteja sendo substiuido por outros, já que eu tenho olhado pra vários outros meninos atualmente, não que isso seja algo bom. De qualquer forma, tenho nutrido um certo sentimento por um coroinha da paróquia vizinha que costumeiramente vejo toda quarta e sexta na Missa. 

Já devo ter falado sobre ele aqui. Me parece um bom menino. Embora não goste muito dessa conclusão, pois a julgar pela minhas trágicas estatísticas pessoais isso significa que ele deve ser uma pessoa horrível (sou péssimo julgador de caratér). Mas ainda assim, aparência delicada, fria, distante e muito, muito tímido. São os adjetivos que cabem a ele. E bonito, incrivelmente bonito, mesmo eu sendo um dos poucos que o classifique tão alto.

Costumeiramente eu o observo sempre que o vejo, e constantemente o deixo sem graça e vermelho, o que aumenta minha contade de deixar ele constrangido ao extremo. Coisa de maluco realmente. 

O outro é o novo membro da PJ, que foi meu aluno no estágio do ano passado. Sim, o mesmo estágio que quando terminei, comeceu a pegar um novinho de 15 anos. E voltamos ao meu ex. Preciso melhorar minha técnica de redação.

Vamos então aos sentimentos: Nos últimos dias eu tenho me afogado num oceano de sono eterno que sem sombra de dúvidas meu sub-consciente tem usado pra impedir que eu fique por ai perambulando sofrendo pelos cantos. Bem bolado. Se não fosse por isso eu provavelmente estaria sentado no escuro comendo porções exageradas de Chocolate Amargo e ouvindo músicas de compositores que se suicidaram. Trágico.

Una isso a um sentimento de profunda solidão e abandono e me terá com resultado nesse momento. Sem mas.

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