segunda-feira, 27 de julho de 2015

Pink Memory (!?)

Bom, quem é vivo sempre aparece, e com já fazia vários dias que não dava as caras por aqui, achei mehor escrever um pouco, pra não perder o costume de reclamar da vida pra um Blog fechado onde só eu tenho acesso.

Acho que como o último post foi a muitos dias atrás, eu deveria ter muitas pra contar, mas acho que não funciona assim. Vou escrevendo e o que for surgindo vou acresecentando, mas não acredito que isso seja suficiente pra preencher um grande espaço, é apenas uma tentativa de liberar algum espaço na minha cabeça. Pra me acompanhar nessa empreitada, Girl's Day e A Pink ( o título do post é o nome do álbum que tocava quando comecei a escrever) me acompanham na playlist

Comecemos então com o fim de semana, esse chá de Boldo que a garçonete me empurrou goela abaixo nos último dias.

Bom, eu já sabia que meu ex iria se mudar, já que o irmão dele tinha me contado a algumas semanas, mas eu não tinha levado muito a sério pois ele fala demais, mas parece ser verdade. Bom, na sexta eu saí com um amigo aqui da rua e acabei cruzando com ele numa casa de açaí onde eu fui solenemente ignorado. Mais tarde ele disse que era porque eu estava acompanhado. Ciúmes? Magina... E dai ele jogou a bomba, que na verdade já tinha se mudado. A noite eu fui conferir e era verdade, a casa já estava vazia, as luzes apagadas e um ar de abandono no lote (exagero meu, só estava tudo escuro).

Eu sei que deveria ficar feliz com isso. Ora, desde que terminamos reclamo de ter de passar sempre em frente a casa dele e de ficarmos cruzando com uma frequência absurda e agora com ele mais longe isso praticamente vai se reduzir a zero, mas não tenho como deixar de pensar que eu possivelmente nunca mais vou vê-lo, isso me desespera. Saber que, bom, agora é praticamente impossível ele lembrar de mim, e que logo ele vai ta com vários caras diferentes. E nem ao menos se dignou a responder minha despedida.

É, nem preciso dizer que isso me tira o sono não é?

Bom, dando sequência ao enterro, eu tentei abrir o jogo com dois meninos esse fim de semana também. Não foi exatamente agradável, mas pelo menos acho que agora os dois me dão espaço pra pensar. Não seria justo ficar com nenhum dos dois pensando no outro. Não foram conversas fáceis, e um deles eu acho que nunca mais olha na minha cara, mas tudo bem, eu sobrevivo.

Minha preocupação mais atual é o da sanidade dos meus amigos. Bom, um deles ainda tenta esconder os efeitos do assédio que ele sofreu, e como ele não se abre comigo sobre isso, excetuando o dia em que ele me mandou áudio chorando pois os pais brigavam, ele tenta se mostrar forte, quando é nítido ver que o mundo dele está desmoronando.

Do outro lado está uma amiga minha, que perdeu a avó recentemente e por causa dessas minhas loucuras  eu não conseguir ajudar em absolutamente nada, o que resultou numa conciência mega pesada, claro. Não merece mais nem o amor de minha mãe.

Por falar nisso, preciso me confessar urgentemente. Vou enlouquecer por não comungar... Mas preciso de mais tempo pra trabalhar a contrição. Nem o cilício tenho conseguido usar mais. Tenho me afastado de Deus de uma forma vertiginosa, e penso eu não se tratar de uma noite escura, mas sim de falta de conversão. Não tenho conseguido trabalhar as penitências e estou até digitando aqui ao invés de ler o Catecismo, como me comprometi. Acho que ainda tenho um longo caminho a percorrer.

O clima na igreja também não tem sido fácil de administrar. Muitas confusões e desentendimentos e os ânimos de todos a flor da pele.

Bom, acho que por hoje fica só isso. Essa será uma semana difícil, então eu devo voltar mais vezes por aqui.

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