domingo, 19 de abril de 2015

Beirando os limites da sociopatia...!?

Bem, nunca tive muita paciência pra escrever sobre nada, muito menos sobre mim. Ironicamente falando sempre fui ótimo em redações, posso escrever páginas inteiras sobre qualquer coisa. Hmm. Talvesse eu devesse investir nisso, mas acho que não dou muito valor a essa habilidade, valorizo mais minha habilidade de aprender rápido sobre qualqur coisa... Enfim... devaneando, e essa é epanas a segunda postagem (kkk). De qualque forma, já comecei vários diários, a mão, mas sempre os larguei depois de um ou dois meses, por fim ficava meses escrevendo aleatoriamente e quase sempre sem nada de útil pra dizer. Não que essa postagem seja útil, ora, ninguém vai ler, espero, (kkkk).

Sem mais delongas, acho que resolvi fazer esse blog somente pra eu me desacarregar, escrever sobre qualquer coisa que eu ache importante/interessante sem nenhum compromisso. Então, é bem provável que escreva aqui somente quando eu estiver cheio. Cheio do mundo. Não, do mundo não. Dos meninos. Francamente esse é o único ponto em que eu tenho problemas. Sério! Não passo por dificuldades financeiras, graças a Deus, tenho uma família ótima, que me ama e me apoia em tudo, consigo ter uma boa caminhada na igreja, já que ultimamente participo de vários movimentos e pastorais e sem querer me gabar, ou massagear o meu ego já superinflamado, sou inteligente o suficiente pra ser bem sucedido em quase qualquer área. Vejo isso pela faculdade. Não sou o número um da turma, mas se me esforçasse, seria até o número um da universidade. Ok ok, talves eu esteja exagerando, mas com certeza me destacaria, isso é fato. Como professor, ainda estou só nos estágios iniciais da minha formação, mas os mais experientes na área já preveem minha eficiência. Ou estão me enganando, não sei dizer.

Por isso digo que o meu único problema fica aqui, no plano afetivo. Nunca tive muito jeito pra relacionamentos. Sejamos sinceros, não sou nem de longe o cara mais bonito nem da minha rua, talves não seja de todo feio, ou talves seja sim, mas bonito, disso eu tenho certeza.

Como não sei como continuar a partir daqui sem me demorar por 25 páginas em cada quase relacionamento que eu já tive, vou só colocar aqui uma mensagem que mandei pra uma amiga a algumas semanas. Tava passando por um momento complicado, como estou agora, e escrevi isso num rompante de desabafo com ela. Não costumo fazer isso, desabafar. Reclamar sim, e muito, mas desabafar desse jeito não...

"Pode até ler, mas ignora, não tem importância.


Estava pensando sobre algumas coisas a alguns dias... Primeiramente já venho notado a alguns meses, sempre a noite, começo a conversar e ir por um caminho que não devia. Geralmente com o ***. Depois veio o ***, agora o ***. Oq todos tem em comum? São todos inexperientes, cheios de dúvidas e mal resolvidos. Parece uma patologia, uma queda por essas características. Não sei a origem disso, mas parece ser algo permanente. Mas o caso mais recorrente tem sido o do ***. Pq eu fico investindo numa coisa sem a mínima possibilidade de dar certo, ai invés de correr atrás de alguém que pode dar certo. Parece um pouco de psicopatia, demais até pra mim. Mas tem algo nesse medo, nessa insegurança que me atrai, e isso me assusta. Hj eu me enxergo como um doente, alguém louco por pessoas indefesas. Não sei se procede, mas tenho pensado assim. A verdade é, eu sou apaixonado por ele, pq mesmo com o ***, ainda flertava com o ***, e agora, ao invés de me importar com o ***, ainda ligo pra ele. A psicologia diz que só se pode ser apaixonado por alguém por até 8 meses. Ninguém agüenta  mais do que isso. Depois disso, a paixão vira amor ou obsessão. Qual será? Tenho medo da resposta. Repetindo, algo por ele eu sinto, agora, se é amor ou obsessão, não sei dizer, ou não quero descobrir. Mas eu vou ter de resolver isto antes de seguir em frente. Não posso ficar eternamente estacionado em algo que nunca vai evoluir... Só não sei ainda como proceder, mas eu vou descobrir...! 



Enviado pelo meu Windows Phone"

Acho melhor ter tirado os nomes por motivos de: vai que o Google enlouquece e algum deles acaba vendo isso neh? kkkk Então, acho que isso é mais um desabafo geral do que sobre o que eu estou sentindo agora. Precisava registarar isso dai em algum lugar, não sei ao certo o motivo.

Vamos então a atualidade: Estou me recuperando de um quase relacionamento. Como assim um quase relacionamento? Bom, para a grande maioria, quando se está ficando com uma pessoa ainda não se tem um relacionamento de fato. Justo. Mas na minha concepção retrógrada e mais apropriada a uma moça do século XVII do que pra um rapaz do século XXI me diz que nós tinhamos sim alguma coisa, um relacionamento de mão única (referência que eu tirei dos quadrinhos de uma revista feminina destinada a garotas de 12 a 15 que eu DEFINITIVAMENTE NUNCA DEVERIA TER LIDO). Ficamos apenas 2x, ou foram 3, não lembro bem, acho que foram 2 mesmo. Caso gravíssimo de memória reprimida. Bem, depois de ser dispensado brutalmente por ele uma vez e quase ter tido um acesso de desespero e num rompate ter batido na casa dele em busca de respostas eu posso dizer que tinha quase que superando (mentira), então ele voltou, e ficamos de novo, e quase fizemos uma coisa pela qual eu teria me arrependido pronfundamente. Obviamente eu nãoe stou pronto pra ter relações sexuais com ninguém, ou pelo menos não com alguém mais desequilibrado do que eu. De qualquer forma, dessa vez acho que foi mais fácil, talves tenha sido o trauma da rejeição anterior. Ele não estava pronto, e talves e talves eu também não estivesse. Foi embora dizendo que não poderia mais fazer isso, não poderiamos mais ficar, medo, medo de quem ele é de verdade. 

Fontes seguras no entanto, (leia-se aqui: redes sociais, especialmente o Facebook, ah, o Face...!) me dizem que ele está lidando com isso melhor do que eu, sinal de que interiormente, ele está lidando com isso de uma maneira bem pior do que eu. (Sim, eu não escrevi errado, conheço bem a peça). Mas provavelmente isso também significa que ele está com uma dúzia de caras bombados que com toda a certeza não tem um terço do respeito pelo corpo dele que eu tive. Enfim, é a vida que segue. Ainda nessa semana ele respondeu minha mensagem, umas das muitas que eu já mandei, todas sem resposta, todas visualizadas e ignoradas com sucesso (Parabéns pra mim. Fica aqui o questionamento pra outro dia: Quantas mensagens sem resposta pode-se enviar antes de se perder a dignidade? Algo entre 3 ou 5? talves eu devesse ter parado entre 9 e 32) e me pediu que voltasse a vê-lo, mas, como já era de se esperar, cortou a conversa na metade de novo. Louco.

Depois disso teve um amigo que veio me visitar, não que isso seja incomum, ele vem quase todos os fins de semana já a uns três meses. Bom, ele veio e não, não estou apaixonado por ele. Ou pelo menos coloquei na minha cabeça que não iria me apaixonar por ele. Em vão. Ledo engano o meu... Não se estou apaixonado, na verdade não sei se essa é a palavra certa. Enfim, já que eu comecei, lá vai a história: Eu não tinha problemas com ele até o dia em que passamos a dormir juntos (sim, só dormir), e ai eu, que sou uma pessoa exessivamente carinhosa, comecei a avançar na intimidade, hoje, por exemplo, não é raro dormirmos de mãos dadas ou abraçados. Mas desde o começo ele tinha deixado bem claro que eu não teria nenhuma, nem a mais remota das chances com ele, e inclusive me tornei seu confessor. Bom, então o circo já estava armado, apegado a um cara com quem eu tinha intimidade, mas uma intimidade amiga, não de outro tipo, até que num belo dia, numa reunião de amigos, uma resenha, se preferir, ele ficou com um outro colega na minha frente, e os dois ficaram se agarrando compulsivamente pelo resto da noite.

Sim. Eu sei.

Traumatizante.

Amigo traíra.

Ódio eterno por ele desde então.

Ele sabia que eu estava me apaixonando pelo outro, me conhecendo um pouco pelo menos, ele podia ter tido ao menos a consideração de não ter feito na minha frente. Mas não. Enfim, sou displicente demais pra fazer mais do que me lamentar por isso. 

Anyway...!




Desde então eu abalei um pouquinho. 

E esse fim de semana foi complicado justamente por isso. Ando carente. E ele veio me ver. Vamos as contas: 

Biel carente + amigo intimo que não gosta de mim = depressão e fossa pesada;


Depois que ele foi embora, eu comecei a conversar com um outro colega. Uma criatura das profundezas por quem me apaixonei perdidamente a 7/8 anos atrás e nunca consegui esquecer. Continuando nossa continha: 

Biel em depressão e fossa pesada + cara por quem ele foi xonado por 7 anos dando moral = Treta, e das grandes.

Claro que um momento de fraqueza como esse só podia terminar em coração partido. Resumindo minha situação numa música de Beyoncé: 

"I don't wanna be without you, babe

I don't want a broken heart

Don't wanna take a breath without you, babe

I don't wanna play that part
I know that I love you, but let me just say
I don't wanna love you in no kind of way, no no
I don't want a broken heart
I don't wanna play the broken-hearted girl
No, no, I'm no broken-hearted girl...(8)"


Voltando a realidade, eu me declarei pra ele, dizendo em resumo como gostei dele todo esse tempo e coisa e tal e o que ganho em troca? FRIENDZONE...!!! Disse que não seria justo ficar comigo pra esquecer o ex e etc e tal e mais um monte de desculpas daquelas do tipo "Não te acho bonito, não te pegaria mas também não sei como te despensar." e foi isso, resumo do meu fim de semana. Trágico.

Agora estou aqui, em frente ao computador, ignorando minha mãe que insiste que eu coma algo (sem apetite, obrigado!) meu pai que está com cheiro de cerveja, pq bebeu mais do que devia já que o meu Padrinho veio nos visitar e ele gosta da companhia do mesmo pra isso. 

Agora a tarde tive uma reuniãozinha das equipes de liturgia que siceramente não me acrescentou em nada, já que eu conheço o basicão da liturgia muito bem. Fui cantar (ou melhor, tentar) na Missa das 17h numa capela aqui perto e depois vim pra casa, onde estou no escuro ouvindo uma Live de 2011 das Girls' Generation, e nesse momento acabou de rolar um solo muito foda de guitarra com a melodia da Ode to Joy do 4° movimento da 9° Sinfonia do Beethoven. Épico.

Acho que pra uma segunda postagem ( a primeira de fato, se considerarmos que a anterior foi um textinho foda que eu achei numa página do Facebook) já está suficiente. Como disse lá em cima, provavelmente vou me cansar de escrever em poucos dias, Até lá, vamos ver se eu consigo tirar algum proveito daqui. 


De qualque forma, até a próxima...! (Se é que tem álguem lendo isso, francamente espero que não)


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