quinta-feira, 30 de abril de 2015

Administrando distúrbios...

Alguns dias sem escrever. Tempo e preguiça. Juro. 

Indo pro estágio nessas últimas semanas e fiquei com um pouco de sono acumulado. Quase não estou indo dormir mais cedo, mas em compensação, estou acordando bem mais cedo, resultado? Um Gabriel bem mais lerdo que o normal. kkk. Então a noite, quando eu comeceu a escrever, estou morgado demais pra escrever qualquer coisa além de meio parágrafo.

De qualquer forma, vamos lá: comecei com os preparativos pra Festa em Honra à Nossa Senhora de Fátima aqui na Paróquia, 13 dias de muita batalha, mas que no final, nos faz sentir completamente satisfeitos. Um pouco estressante demais, mas ainda assim, vale a pena. Além da festa aqui na Matriz, essa semana acontece também a Festa em Honra a São José Operário, em uma de nossas capelas aqui perto. Ontem, foi a abertura, com a presença de Dom Waldemar Passini, Bispo Coadjutor da Diocese de Luziânia. Primeira vez aqui na Paróquia. Foi perfeito... Missa linda, e ele se mostrou muito simpático. Hoje foi o segundo dia, Pe. Jorge mesmo celebrou, mas nem por isso foi menos bonito... Amanhã começa a trezena aqui na Matriz e se encerra o tríduo na capela, muita correria. 

Ontem na missa eu tive uma impressão muito forte que eu preciso registrar. Como foi concelebrada pelo Pe. Jorge, eu fiquei ao lado dele e do bispo durante toda a missa. Mas no altar, que é um pouco grande demais para o presbitério, eu não me sentia ao lado de 2 pessoas. Me sentia apertado, por uma 3° pessoa, e não conseguia compreender quem era. Então, na hora da comunhão, eu finalmente percebi quem era, o mais obvio que eu ignorava: Jesus, O Sacrário fica atras do altar, logo, ele estava bem ali, do meu lado, o tempo todo. Acho que foi a primeira vez que sinto essa presença assim, de forma fisica e completa. Isso me deixou assustado, mas eu gostei. Sentir ele ali, do meu lado, foi perfeito. 

Continuando... 

Estou meio apreensivo com a festa daqui, principalmente no tocante a Liturgia dos dias de festa. Os coroinhas e os leitores não costumam ser muito organizados e, como um liturgista, me sinto incomodado com isso. Vamos ver no que vai dar...

Ontem fui me confessar novamente também, já estava a alguns dias sem comungar. E isso me incomoda muito. Minha última confissão foi a pouco mais de 1 mês, na 2° Semana da Quaresma. E na verdade, ao contrário das vezes anteriores, minha parada na comunhão foi acompanhada tambpem de um afastamento da Santa Missa, algo que pretendo combater veementemente e foi movida pela minha inclicação exagerada ao erostismo. Principalmente com meu vizinho pois, nas minhas falhas e débeis tentativas de conquistá-lo de alguma forma eu acabo exagerando um pouco nas conversas do WhatssApp. O mesmo para com um colega da Paróquia São Francisco. Sempre movido pelo mesmo desejo. Isso acaba comigo. As vezes fico com nojo de mim mesmo, mas no segundo seguinte, lá estou eu, usando todas as minhas forças para conseguir alguma coisa com pessoas que estão completamente fora das minhas chances. 

Eu juro que tinha a intenção de escrever umas 5 páginas, como as primeiras 3 ou 4 postagens, mas o sono já vem chegando com a chuvinha que bate na telha lá fora, e a criatividade vai tomando o caminho contrário... 

Essa semana especialmente eu estou com uma música na cabeça: "Simplesmente José" do Eugênio Jorge, que eu ouvi pela 1° vez á algumas semanas na Missa de São José, o Esposo de Maria na Capela do Pacaembu, e lá, ela ficou muito mais bonita na voz de uma jovem que participa lá. E fiquei encantado, E como não poderia deixar de ser, eu me apaixonei por ela.

"Eu tão simples, tão pequeno, um carpinteiro e nada mais.
Mas meu Deus olhou pra mim e me escolheu pra ser pai do Filho Seu.
Eis-me aqui, faça-se em mim o Teu querer,
Sou Teu José, simples José e nada mais.

Eu tão simples, tão pequeno, um carpinteiro e nada mais.
Mas meu Deus olhou pra mim e me escolheu pra ser pai do Filho Seu.
Eis-me aqui, faça-se em mim o Teu querer,
Sou Teu José, simples José e nada mais.

Eu sou escravo de Tua promessa, feito pra amar até o fim.
Eu sou escravo de Tua promessa e sou feliz vivendo assim.
Eu tão simples, tão pequeno, um carpinteiro e nada mais.

Pois sou escravo de Tua promessa, feito pra amar até o fim.
Eu sou escravo de Tua promessa e sou feliz vivendo assim."

(Eugênio Jorge)

Imagine só... um homem simples, um homem não diferente de muitos outros, ser encarregado de criar o Filho de Deus. Imagine só... um homem ser escolhido por Deus para uma grande tarefa. Não são todos os que podem dizer terem sido escolhidos pra isso. 

Dizer "Eu sou escravo, de Tua promessa..." tem tantos signifcados pra mim... Imagina, ser escravo, consagrado pela promessa da Igreja, de anunciar a Jesus aos confins da terra. Que grande honra seria, ser digno de anunciar a Jesus, de distribuir os sinais visíveis de sua graça entre os homens. "Feito pra amar até o fim." alguém que se doa a si mesmo totalmente, sem reservas, a obra de Deus, só pode ser alguém com uma grande capacidade de amar.  

"E sou feliz, vivendo assim...!" Ó quanta doçura aguarda aqueles que se entregam ao Senhor. Doçura espiritual, daquelas que vale a pena viver e sofrer. Aqui me lembrei das palavras de Santa Teresinha do Menino Jesus, a pequena gigante, que disse que "Eu seu que viver é amar, e que amar é sofrer." ó quanta coisa que consigo aprender com esses que se entregaram completamente a Deus, sem temer o que ele preparou pra eles. Gostaria de ser assim, conseguir dar um passo tão definitivo, que uma mudança profunda e radical consiga me converter e me arrancar dessa vida nojenta que levo. 

Acredito que meu T.O,C esteja voltando. Nos últimos dias tenho observado uma pequena, não tão pequena assim, obsessão com a organização da casa, beirando a minha sociopatia de alguns anos atrás. Não é algo que me incomode de fato, o Transtorno não, já a bagunça sim, me incomoda e muito, mas acho que é irritante pros outros. Digo, não deve ser legal observar alguém levar quase 1 hora inteira para organizar uma prateleira de livros com pouco menos de 100 títulos...  Enfim, administro também esse distúbio, além de claro, os muitos de que tratei nos posts anteriores. E é a vida que segue. 

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