A calmaria antes da destruição
Os demônios rugem no horizonte do alvorecer
Venho pensando no quanto mudei, olhando para pouco mais de um ano atrás, e notando o quanto me tornei cético ao amor. Hoje, diferente do homem apaixonado de tempos atrás, eu vejo que não sou mais capaz de amar, nem mesmo a minha mãe ou sobrinho, não sou mais capaz de amar nada e nem ninguém.
Posso até me sentir confortável com alguém, ou gostar de uma música, ou série, mas amar como já fiz, e querer falar sobre o tempo todo, e tentar me aproximar, mas amar, não mais.
ThamePo tem me feito derramar lágrimas todas as sextas, tem sido uma história linda e cativante como não via há muito tempo. O mesmo vale para Your Sky, por motivos diferentes, pela doçura e leveza de Thomas e Kong e a química que eles exalam juntos, como num conto de fadas. Mas, não é a mesma coisa. Não consigo mais, por exemplo, ir pras redes sociais e falar disso por horas depois de cada episódio. É como se a emoção fosse ainda mais fugidia, passageira, vem e vai num instante.
Em dado momento do dia, quando o sol brilha forte, e eu fecho a cortina fina de tecido verde, meu quarto todo se ilumina de dourado, e até minha pele ser de ouro. É uma bela visão.
Eu não queria deixar de te amar, mas não poderia continuar como era antes. E o que você me diz? Quer que eu continue te amando?
Depois que as lágrimas secam, que o sorriso cessa, se vai também o interesse e fica apenas um vazio.
Me sinto apenas assim
vazio
"E sendo tão jovem e mergulhado na loucura, me apaixonei pela melancolia" (Edgar Allan Poe)
uau!
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