domingo, 25 de maio de 2025

Morning Kiss

Duas canecas de café fumegando logo no início da manhã. Um sorriso seguido de um beijo de bom dia. Morning Kiss, como dizem nas séries. 

Uma imagem simples não é? Não é como se fosse um conto de fadas com castelos, inimigos políticos e perseguições, é apenas e tão somente um café da manhã e duas pessoas que se amam. 

No entanto, é ainda assim algo tão distante quanto um conto de fadas que, ao menos, existe na pura imaginação das crianças e de alguns que ainda ousam crer no amor.

Na realidade, há aversão, há distância, há uma impossibilidade intrínseca a essa realidade, há um não ser, e apenas isso.

É domingo, e se aproxima o fim do mundo.

Há tantas histórias que eu queria ver, 

e viver, 

mas só sinto uma vontade imensa de dormir, 

de não ver, 

não viver.

Toda noite tem sido o mesmo: grandes quantidades de energético e mesmo assim logo sinto vontade de dormir, porque não sinto vontade de mais nada.

Hoje mesmo, domingo, não saí da cama. Apenas me virei de um lado para o outro, até que meu corpo doesse, até que sentisse, lá pelas tantas da noite, que não havia sequer tomado um copo de água durante todo o dia.

Mas algo em mim ainda pensa naquelas duas canecas de café fumegando.

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