segunda-feira, 4 de junho de 2018

O brilho e o bobo

O sol hoje brilhou alegremente, e inesperadamente, para mim. Não foi como aquele brilho abrasador, que ao mundo todo pode reduzir a pó, mas um brilho leve, daqueles que aquecem o coração como o afago de uma brisa leve da tarde nas delicadas pétalas de uma flor. 

A brisa leve mais uma vez mexeu com meu cabelo, me acariciando a face, e me deixou sorrindo como um bobo. Não fiquei triste com a partida, aliás quem partiu fui eu, mas apenas guardei comigo aquele aceno de rosto, aquele sorriso, aquela voz doce, e me fui, mas sem esperar do destino mais do que ele acabara de me dar.

Sabe, depois de tantas dores, de tantos amores, eu passei a não esperar mais nada de ninguém, e principalmente da vida, e isso tem me surpreendido muito, pois não raramente tenho sido agraciado com momentos felizes, que tomo como verdadeiros presentes do céu. 

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