terça-feira, 4 de abril de 2017

Tempo de...

Tempo de sorrir, de andar por aí despreocupado com as mazelas do mundo.

Tempo de ser eu mesmo, de comentar sobre as tatuagens estranhas da moça que cruzou com a gente na calçada. 

Tempo de não pensar nele, nem nas dores que é pensar nele.

Tempo de não pensar em nada de importante. De deixar a mente se divertir livremente. De sorrir para as paredes e se alegrar com a criança sorridente. 

Tempo de sonhar, mas não com o emprego que ainda não veio, ou com a casa conquistada com muito custo. Mas de sonhar com ser um super herói. Sonhar com levantar carros com uma só mão, e destruir prédios com um grito supersônico... Sonhar de verdade...

Desprender-se das amarras da realidade, que nos impedem de viver de verdade. Amarras como nossa fraqueza humana, como a gravidade, como as leis humanas. Prisões...

É tempo de se libertar dessas prisões, de rir daqueles que ainda estão nelas, e de ser eu mesmo, livre, etéreo, disforme, vivo!

Sempre quis ser uma existência livre. Ser menino, ser dragão, ser guerreiro, ser uma massa de energia, não ser eu. 

Ser bonito, ser alto, loiro e dos lábios rosados. Ser alguém desejado.

Tempo de ser eu mesmo. Tempo de ser feliz. Tempo de tentar ser feliz. Tempo de tentar qualquer coisa... 

Tempo de brincar, de esquecer um pouco a seriedade da vida, tempo de sorrir...

Me deixa sorrir, eu quero sorrir, qual o problema de sorrir? 

Me deixa cantar, eu quero cantar, qual o problema de cantar?

Me deixa amar, eu quero amar, qual o problema de amar?

Tempo de amar, de cantar e sorrir... Cantar sorrindo, cantar amando, cantar o amor, amar sorrir....

Cantar, amar, sorrir...

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