segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Antes de dormir

Apesar do cansaço físico e mental do dia de hoje que, embora leve, ainda tenha me deixado de cama dada a exaustão, ainda quero falar do amor. 

Obviamente inspirado por uma visão externa, que modificou meu interior, me vi refletindo nos últimos dias acerca do relacionamento que venho desejando, com afinco e certo desespero, nos últimos tempos. 

Acho que a palavra que, talvez, possa resumir o que busco seja "companhia". 

Não é difícil perceber em minha breve história o quanto o companheirismo tem sido pra mim causa de choro e ranger de dentes. Isso porque sigo a tendência de confiar demais e, quase sem escrúpulos, me abrir com facilidade. O que obviamente resulta em sofrimento, dado o fato de que poucas pessoas estão realmente interessadas em ajudar, ou capacitadas pra tal. 

Infelizmente dizer isso implica aceitar ser minha busca pautada num interesse. Trágica verdade que apenas me conduzirá a morte certa! Os demais atributos de um possível relacionamento ideal estão, de certo modo, contidos no dito companheirismo. Claro que busco alguém que me ame, e que me compreenda, e que mesmo discordando possa estar ao meu lado. Essa é a companhia que busco. 

Quantas vezes me vi sonhando com o amor das séries, idealizados, onde dois companheiros andam de mãos dadas numa rua ou praia, sem se importarem com nada além de um ao outro. Oh, que ditosa ventura seria viver algo assim. Digno dos sonhos idealizados pelos maiores diretores de BL da Ásia. Oh que ditosa ventura seria ter um amor, uma companhia. 

Mas hoje as pessoas não buscam mais companhia. Ao menos não no sentido complexo da palavra, mas apenas companhias temporárias, efêmeras e superficiais. Eu abomino tal companhia superficial. Nosso relacionamento com o celular deve ser superficial, mas não o relacionamento com o outro. 

Com o outro deve-se prezar o máximo de continuidade possível!

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