O dia se encontrou imerso na mais absoluta escuridão. O Sol me machuca, e a negritude solitária se mostrou mais reconfortante e segura que a claridade mundana.
A escuridão provocou em mim a impressão de que o tempo parara, e que ali poderia ficar eternamente. Mas não poderia. Logo a realidade irrompeu por entre os umbrais de minha introspecção, e com golpes poderosos derrubou as minhas barreiras, expondo ao mundo as minhas fraquezas.
A exposição dessas fraquezas nos refletir quais os nossos limites. Até onde devemos, e podemos, ir? Como melhorar o nosso relacionamento com o outro, com Deus, se parece que já atingimos nosso limite, se parece que não podemos mais melhorar?
O silêncio é o fio condutor do grito de desespero que a falta de resposta provoca em nós.
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