sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Alta contemplação

Uma tarde fresca, uma mente em busca de sentido. Um olhar rápido as folhas que o vento afaga, e aos sons que o mesmo vento traz. 

Busco no vento o sentido da existência, e ouço pelo vento a busca contínua de sentido de outras existências. 

Uma música lenta, um coração apaixonado. Uma criação humana, uma criação divina. Uma sensação humana, uma sensação que suponho ser divina. 

Uma saudade. Uma carência. Um calor no coração. Uma nostalgia. Um "não sei quê" que me agonia.  

Dois olhos negros. Dois lábios vermelhos. Dois olhos verdes. Dois lábios rosados. Um rosto corado. Um sorriso encantado. Um gemido abafado. 

Impressões erradas. Imprecisas. Incompletas. Infinitas. 

Uma tarde fresca, uma mente em busca de compreender os seus sentidos. Um olhar sonhador que ao longe imagina a utopia nascida dos seus desejos mais íntimos.

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