segunda-feira, 14 de maio de 2018

Sobre a obsessão

Ah, se tu soubesses como tua imagem é para mim razão de idílios e júbilos, nunca se afastaria, nunca me daria as costas, nunca amaria outra pessoa... 

Se compreendesses que para sua existência é objeto de agradecimentos aos deuses todos, e mais bela do que a perene singularidade de todos esses mesmos deuses. 

Se soubesse que olhar para você é para mim um mérito do qual nunca serei merecedor. Se soubesse que me sinto levar por milhares de galáxias ao olhar seus olhos claros e profundos, que me sinto aquecido pela sua pele com de sol e abraçado pelos anjos quando sua pele toca a minha. Se soubesse que sua mão é para mim um porto seguro nesse mundo de águas impetuosas e tortuosas, e que sua voz é como o farol brilhante a me guiar no breu dessa existência. 

Se soubesse o quanto é importante pra mim, nunca se afastaria, nunca me daria as costas, nunca amaria outra pessoa...

Se soubesse que poderia olhar o seu rosto por milênios, sem nunca me cansar e sem nunca parar de me impressionar com sua beleza, você posaria para mim, como as musas posavam para os grandes artistas, e me deixaria pintar e gravar em minha memória, cada centímetro e cada pequeno detalhe do seu corpo perfeito. 

Se pudesse compreender o que essa minha obsessão por você significa pra mim, nunca se afastaria, nunca me daria as costas, nunca amaria outra pessoa...

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