domingo, 13 de outubro de 2019

Sentir

Ponto de luz, 
uma luz no fim do túnel!? 

Quem é que sabe? Eu só sei que o dia começou no mais absoluto desânimo. Minha única vontade era de ficar deitado e de não fazer mais nada! Dentro de mim uma batalha intensa foi travada. Não sei como mas, de alguma maneira, eu venci. 

Eu ri e sorri, cantei, comi, bebi... Eu vivi. Já havia me esquecido como é estar vivo. Entre o cansaço diário de ir de casa ao trabalho, de casa para a igreja e da igreja para casa. Entre as idas e vindas de uma vida sem sentido que continua girando no automático, entre tudo isso, eu me recordei um pouco de como é estar vivo!

Me emocionei, por exemplo, com a simplicidade de um rolê torto. Com a tranquilidade de um reggae ou a alegria diferente de um pagode apaixonadinho. Com um pouquinho álcool no sangue, apesar dos medicamentos. Vodka com xarope de groselha, combinação doce. Um pouco de proteína na minha dieta de carboidratos... Sei lá. Completamente fora da minha zona de conforto, sim, é verdade. Mas também é como se, pela primeira vez em meses, eu estivesse um pouco vivo de novo!

Gosto disso. Como disse, é uma pequena luz no fim do túnel. Talvez haja uma saída. Não quero ser triste pra sempre e momentos assim me fazem pensar que ainda há alguma esperança. Um raio de sol em meio as nuvens grossas e pesadas de uma grande tempestade que sempre ameaça cair. 

Me permiti, ainda que por um breve instante, voltar a sonhar, voltar a esperar alguma coisa, mesmo que boba e distante, mesmo que seja só um devaneio, assim assim, um sonho, aquele brilho que perdi há tanto tempo atrás. 

Isso é viver. 

E me sentir vivo é... surreal! 

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