quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Contos de Fadas

As pessoas não sabem ao certo se a vida imita a arte ou se a arte imita a vida, e eu no meio desse pensamento acredito que uma imita a outra, sucessivamente num ciclo artístico vivo, uma influenciando a outra interminavelmente.

Me pergunto então até que ponto se dão essas influências, e até que ponto uma atrai para si as características da outra. O quanto da vida está presente na arte e o quanto da arte podemos ver a influenciar na vida? Será possível subtrair de uma as características da outra?

E será então que aquela parte bonita, sonhadora dos contos de fadas existiram mesmo na vida real, ou poderiam vir a existir? Me pergunto sobre algumas dessas coisas... O Príncipe no Cavalo Branco, será que existiu realmente ou que ainda poderá existir? E o famoso felizes para sempre? Se as princesas desses contos de fadas viveram tais amores, foram eles baseados em amores reais ou podem vir a tornarem-se reais?

Tenho medo de respostas negativas a essas perguntas, ou de respostas positivas que tragam consigo mais incertezas do que aquela segurança tranquilizadora que parecem nos dar os relacionamentos fantasiosos?

Sei que não é prudente pensar num relacionamento fantasioso dessa forma, ou esperar tão ansiosamente pela chegada do Príncipe Encantado que deveria surgir a minha frente, ao som de uma marcha triunfal, com os cabelos voando ao vento.. Mas a doçura do sonho é maior do que a insípida realidade, cuja frialdade faz com que o coração só se acalme ao se encontrar nos braços do amado... 

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