sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Presentinho

Ontem foi dia de receber presentes, não no sentido materialista da palavra, mas no sentido de que quando algo bom demais ocorre em nossa vida, sem que necessite para isso do concurso de um esforço hercúleo de nossa parte, é verdadeiramente um presente!

Tratou-se de um dia fácil, onde não precisei lutar contra mim mesmo para saber como agir, o que fazer, e nem deixar de ser exatamente como sou. Simples assim! 

Também digo que tratou-se de um presente pela naturalidade com que agiram comigo. As últimas semanas foram tensas em vários sentidos, e acabei por me concentrar nos estudos não por necessidade, mas por falta de vontade de continuar a socializar como de costume. Temia que a reunião fosse um momento de desconforto para mim e para os outros, mas não, não foi mais difícil do que uma conversa amigável, do que algumas brincadeiras sobre qualquer coisa.

Já faz algum tempo que aprendi a valorizar as coisas pequeninas que a vida me oferece, e ontem foi assim, um pequeno presente de valor inestimável... Simples, único, mas ainda mais valioso e feliz que dias inteiros de esforço para ser feliz!

Como um simples sol poente, pois nada pode ser mais ordinário que um sol poente que acontece todos os dias, mas as almas poéticas que já tiveram o interesse ou a sorte de assistirem sabem que pouca coisa pode ser tão linda quanto o espetáculo natural do sol poente, cuja ordinária frequência não lhe tira o brilho imperativamente hipnótico e deslumbrante... Oh, se todos pudessem contemplar a beleza de um sol poente conseguiriam se alegrar com os pequenos presentes da vida!

Nenhum comentário:

Postar um comentário