sábado, 4 de março de 2017

Equações

Algumas coisas na vida são inúteis, outras são imprescindíveis, outras costumam servir pra alguma coisa (as vezes) e outras mesmo sendo necessárias, são complicadas demais para colocarmos em prática. Matemática é uma delas. Nunca entendi a necessidade daquela quantidade absurda de regras, números, fórmulas e o caramba... Por exemplo, aquelas equações de 2° grau, o que é aquilo? Nada mais é do que uma árvore de natal de cabeça pra baixo, que o x é igual é zero. Completamente inútil em épocas onde o Excel governa nossa contabilidade. 

Claro, isso é minha opinião, como bom e velho estudante de humanas, que acredita veementemente que aplaudir o sol é bem mais útil, e interessante. 

Deixando de lado a disputa entre áreas do conhecimento, eu reconheço a necessidade da matemática na nossa vida, muito embora eu não saiba sequer calcular o troco do ônibus. Acabei de sair de uma experiência que deixou, ao menos para mim, bem explícito, a complexidade da pessoa humana, e por isso eu resolvi compará-la com uma equação.

As equações são fantásticas, e é com grande esforço que eu assumo isso, pois realmente admiro muito quem consegue dizer que elas são complexas. Mesmo sabendo que algumas dessas pessoas dizem que historiografia é complicado, coisa que pra mim é extremamente simples. De qualquer forma, as pessoas tem em si uma complexidade semelhante. 

Essa complexidade é as vezes fantástica, as vezes desafiadora, faz os outros desejarem decifrá-la. As vezes porém faz com que os outros apenas queiram ignorá-la (geralmente pessoas como eu) mas que ainda assim  é de um mistério instigante. 

Muito embora as coisas mais belas da vida venham de forma simples, um beijo, um abraço, uma palavra de carinho, em outros momentos um mistério é bom, nos faz querer decifrar, chegar ao real valor, chegar ao cerne do problema, ao coração... Assim como as pessoas, algumas são tão misteriosas que nos fazem querer decifrá-las, entendê-las, chegar ao seu coração.

Eu sou um livro aberto, muito da minha vida pessoal é praticamente publico, e isso faz com que eu seja desinteressante, na maior parte dos momentos. Paciência. Cabe a mim então desvendar os mistérios daqueles que se apresentam a mim, e assim, de alguma forma, tentar resolver as equações dos corações que eu quero entender... 

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