quarta-feira, 25 de abril de 2018

Sobre um sonho estranho

Acordei assustado nessa manhã, meio perdido pois me parecia ser ainda madrugada, mas logo vi os raios de um sol que há muito já havia nascido. Eu dormira até as 10h, e se não fosse pelo sonho estranho poderia estar dormindo até agora. 

A estranheza da situação não pode ser adjetivada com precisão, mas a descrição pode dar ao leitor uma visão da impressão que ela deixou em mim, e possivelmente dar também uma visão sobre o estado do meu psicológico, nitidamente, desequilibrado, então por isso não o descreverei aqui. Onde mais um belo rapaz dançando para se preparar para uma luta, numa disputa por um pacote de balas com um Super Sayajin faria sentido? Certamente não em muitos lugares além da minha mente!

Estou ainda impressionado, com certos quadros a piscar em minha mente, como se pudesse revisitar aquele momento a qualquer hora. E não que fosse algo ruim, pelo contrário, uma bela visão merece ser vista sempre. Se pudesse imprimir as imagens que trago comigo em meu coração... Oh, o mundo conheceria as belezas que meu inconsciente concebe em meus sonhos. Mas infelizmente eu mesmo as esqueço com o tempo. 

Talvez também haja na fugacidade dos sonhos uma certa beleza, como se sua magia estivesse justamente no fato de que eles podem ser apenas vividos nos momentos de ébria inconsciência adormecida. 

Sei que a imagem daquele príncipe louro, de pele clara e olhar doce, dançando sensualmente a minha frente, numa clara demonstração dos meus desejos mais íntimos, não vai se perder facilmente. O balançar de seu corpo, coberto apenas por um delicado tecido preto, que contrastava com a clareza de diamante de sua pele, marcou minha mente como o balançar do pêndulo de um grande relógio que ligado a um sino faz cantar, e como o ressoar daquele sino, a minha vontade ressoa pelos ares da minha imaginação, agora nutrida pelo criativo presente que recebi dos recessos de minha consciência. 

Foi uma visão marcante, de fato, e não há outra pessoa a ser agradecida senão a mim mesmo, que por mais doente que seja ainda consigo criar tão belas imagens, talvez inconcebíveis até mesmo para a realidade. 

Obrigado!

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