segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Um pouco de hipomania

Não sei o que seria de mim se não tivesse iniciado uma hipomania nos últimos dias, como conseguiria correr com todas as coisas que preciso fazer, com todos os compromissos que tenho. A energia extra que me veio tem sido de grande ajuda, visto que se aproxima a comemoração de Todos os Fiéis Defuntos e isso significa muito trabalho pra mim, na igreja e no cemitério. Tenho ficado quase louco pra não deixar nenhum detalhe de fora, já repassei mentalmente tudo o que preciso diversas vezes e ainda me sinto inseguro. Já fiz listas, planilhas, contatos e, ao que me consta, tudo parece dentro dos parâmetros, mas ainda estou no âmbito do planejamento. 

A correria mesmo começa agora a tarde, quando preciso botar os planos em prática, aí sim é complicado, é quando surgem os imprevistos, os benditos imprevistos, os momentos de desespero. E tudo o que eu posso fazer é torcer para que o meu tarja preta consiga segurar a barra e eu consiga cumprir tudo dentro do horário estipulado. É um desafio, sem dúvidas um desafio grande. Mas, mais uma vez, se foi confiado a mim eu imagino que seja algo que acreditam que eu seja capaz de resolver. Mesmo eu, pessoalmente, tendo minhas dúvidas. Ao menos, parece-me, o destino resolveu sorrir pra mim e me deixar um pouco mais alegre, pois eu não sei o que faria se estivesse em depressão esses dias, talvez não conseguisse sequer me mover, como poderia correr com tantas coisas? 

São objetos litúrgicos a serem separados em diversas igrejas, o que exige contato com uma dúzia de pessoas, conversas com a administração do cemitério, contatos em busca de som, digitar leituras, rever os livros litúrgicos pra saber se não estou deixando passar nenhum detalhe, confirmar presenças, leituras, horários... Muita coisa pra uma cabeça só lembrar e por isso eu saio anotando no celular, na esperança de que consiga dar conta de tudo, que tudo saia em ordem.

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