sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Ainda não

O amor está no ar! Acabo de assistir Com Amor, Simon e terminei o livro alguns minutos antes de rever o filme. Fiquei inspirado, é claro.

Nesse momento eu me sento de frente para a janela da sala, vendo o céu cinza e a chuva caindo preguiçosamente. Gosto desse tempo, acho aconchegante, e sinceramente depois dos terríveis dias secos o meu nariz agradece a restauração da umidade aqui no Planalto Central.

Voltando ao livro/filme. É interessante como meus ideais românticos continuam os mesmo desde que eu tinha 13 anos. Mas a história é tão doce que me cativou... Claro que nem o livro ou o filme são verdadeiros primores artísticos, mas a simplicidade foi suficiente pra seduzir esse bobo apaixonado aqui. 

Uma coisa me chamou atenção no filme, que é quando o Simon diz que ele e Blue merecem uma história de amor. Impossível não pensar nisso e não me perguntar se eu também não mereço viver algo assim.

Não consigo deixar de idealizar uma história como essas de cinema. Uma jornada do herói que parte em busca de autodescobrimento e que acaba encontrando o verdadeiro amor. É doce, assim.

E aí eu olho para a chuva caindo na minha frente, e a batida romântica de Carly Rae Jepsen tocando baixinho, e me deixo levar por essas sensações. Me recordo de beijos, de abraços, de olhares, de toques, de momentos. E me pergunto: há no mundo uma história de amor para mim?

Quem sabe um rapaz ainda inseguro de si, mas que descobrirá em mim a coragem para se assumir ou sei lá, apenas um alguém novo que vai aparecer pra mudar toda minha vida. Será que existe alguém assim? Será que existe alguém para mim?

E então me pego sonhando... Como será ele? Seremos como fogo e chuva? Opostos como polos magnéticos? Ou seremos como irmãos, tão parecidos que poderia se dizer que somos um só? Será que ele vai gostar de ir na orquestra comigo, e de ler os meus programas sinfônicos? Será que ele vai gostar de esportes, e me fará assistir Vasco e Flamengo na televisão junto com meu pai? Esses devaneios me dominam... E o mais irônico é que não sei o que fazer com eles, por isso escrevo. Metalinguagem? Não sei... Só sei que esse sou eu, sonhando, com minha história de amor que ainda não aconteceu...

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