Hoje acidentalmente eu vi uma foto em que apareço ao lado daquele que amo, ironicamente curtida pelo meu ex. Não pude deixar de notar o quanto somos diferentes...
Eu sempre de lábios vermelhos, colorido, tentando chamar atenção de todos mesmo sendo baixinho e de aparência comum. Ele, sempre de preto, e como um sol fazendo todos orbitar ao seu redor. Por mais que as pessoas não percebam isso, todas ficam bobas perto dele e de sua beleza.
Não pude deixar de notar ainda o quanto combinamos, mesmo sendo diferentes. Somos como o Yin e o Yang, diferentes, porém iguais.
Ele preto e eu colorido.
Ele rock e eu pop.
Ele dor e eu amor.
Somos uma combinação bonita, e de nós podem sair faíscas.
E são faíscas de amor, sabia?
Da minha cabeça saem faíscas quando te vejo, mas acho que você não pode vê-las. Aliás, tem muitas coisas que você não pode ver. Você não pode me ver, e nem ver o quanto o amo, nem tampouco o tudo que faço pra te ver feliz. Mas mesmo assim, eu estou aqui, mesmo sem você me ver, eu vou continuar aqui.
E o belo quadro que fazemos juntos, bom, eu o admirarei por nós dois.
E eu volto lá e olho novamente aquela foto, com você ao meu lado. Ou seria comigo ao seu lado? Não importa, mas eu me pergunto, quando foi que me apaixonei por você? E percebo que já o amo a tanto tempo que nem me lembro mais, apenas me recordo vagamente do tempo em que você chorava desconsolado em meus braços, e que me beijava em agradecimento. E ali, vendo seu lado mais vulnerável eu fiquei vulnerável também, e bom, o resto da história é só história, culminando nesse momento, em que olho as diferenças entre nós num quadro e, puxa vida, fico a pensar como somos lindos juntos.
Bem que você podia perceber isso também...
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