segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Da covardia

Minhas obrigações me mantém acordado, elas são a linha fina que ainda ligam a minha consciência (ou o que restou dela) da realidade. Mas é uma linha emaranhada que já gostaria de ter cortado. Meu corpo pede por um afastamento, minha alma clama pela solidão, meu coração chora por uma dose de veneno...

Meus músculos mostram o resultado da dura batalha do fim de semana. Compromissos, obrigações, amores... Tudo exaustivo. E é assim que me sinto: exausto!

Não sei bem o que fazer com relação a certa situação. Não quero ofender meu amigo, meu amado, mas também não quero decepcionar meus amigos sendo um líder displicente. 

Mas eu nunca quis ser líder. Eu nunca quis liderar nada e nem ninguém. Eu não sou aquele que lidera, mas aquele que ajuda o líder. Mas sempre acabo com essa responsabilidade, e sempre decepciono, porque sou fraco e incapaz de fazer o que é preciso. 

Eu sou um covarde!

Queria abandonar tudo, mas não posso deixar tanta gente na mão. Sei que eu não sou importante o suficiente pra não ser substituível, mas também não gosto de ideia de largar a todos como se não fossem parte da minha vida. 

Eu sou um covarde...

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