sábado, 25 de junho de 2016

Apenas um cara no caminho...

Sabe a boa e velha "Lei de Murphy", aquela que diz que "se algo tem a possibildiade de dar errado, com certeza vai dar errado"? Pois bem, sábado a noite, preciso levantar cedo amanhã pra Missa e cadê o sono? Sumiu... 

Estou hoje mais uma vez suspirando pela brisa que balançou meu cabelo, e que num aceno de graça, se foi pra não mais voltar... Eu aqui, todo bobo, vermelho pras paredes e miando pelos cantos num ataque de fofura sem explicação, só porque achei um poema de boa noite que me arrancou suspiros. Como se fosse muito difícil fazer isso. Mas realmente, esses poeminhas me deixaram igual um bobo apaixonado soltando faiscas de purpurina por ai. Trabalho que é bom, no entanto...

"Talvez eu seja um cara que apenas te disse um ‘oi’
Ou um ‘boa noite’.
Talvez eu só tenha aberto uma porta pra você
Ou te servido um copo d’água

Talvez eu tenha te cuidado com os olhos enquanto você passava
Ou simplesmente te observei partir, sorrindo comigo mesmo

Talvez eu tenha te oferecido balinhas
Ou alguma outra guloseima
E você apenas disse ‘muito obrigado’

Talvez eu seja apenas aquele carinha que você esbarrou na rua
Enquanto você lia um livro, ou olhava as vitrines,
E ao qual você sorriu desconcertada
Enchendo o meu coração de poesia

Sim, talvez eu seja aquele carinha que viajou ao teu lado
Com o qual você cantou e sorriu e depois disse adeus
E desde então nunca mais nos vimos

Talvez eu seja um cara que você nunca irá conhecer
Talvez eu seja um cara ao qual você jamais irá esquecer
- ou fará questão de esquecer!
E talvez eu seja um cara ao qual você jamais notará a presença

Não é preciso, pois, que me notes a presença
Já me sinto muito feliz em estar aqui
E ter notado você
Em meu caminho
Pois é justamente isto o que sou
E apenas isto o que sou:
apenas um cara no caminho..."

(Augusto Branco)

Pois foi esse ai um dos que me deixaram assim, cor de rosa, em plena madrugada de sábado, quando eu deveria estra dormindo pra acordar bem disposto amanhã. Mas não, prefiro ficar aqui, nas páginas desse blog, devaneando sobre um monte de paranóias que eu criei aqui na minha cabeça e que nunca vão acontecer, só se um milagre acontecer, e sinceramente, com tanta desgraça no mundo, acho pouco provável que alguém lá de cima vai se preocupar em me ajudar a resolver os dramas afetivos que eu mesmo criei.

Mas por algum motivo, esse clima romântico me agrada muito profundamente. Cliei um clima até bacana no meu quarto hoje. Na playlist, ZE:A, e o pop chiclete romântico que eu amo, esses poeminhas e o clima frio de brinde. Só faltou mozão aqui do meu lado. Pra variar né?

Bom, escolhi postar esse poema, porque dos que eu achei, ele exprimei melhor os meus sentimentos no momento. Eu me sinto assim, alimentando sentimentos por uma pessoa que provavelmente só sente indiferença por mim. Mas por algum motivo (masoquista, diga-se de passagem) eu continuo alimentando, e alimentando, como se eu não soubesse bem como isso vai acabar. Mas, vida que segue, vamo quebrar a cara mais uma vez, why not?

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