terça-feira, 24 de outubro de 2017

Resenha My Bromance (Filme)

Profundissimamente abalado! Essa foi a única sentença capaz de definir como me sinto nesse momento, ainda ouvindo as últimas notas da faixa dos créditos finais de um dos filmes mais lindos que já tiveram a honra de me arrancar lágrimas: My Bromance!

Já havia baixado o filme há muito tempo, mas por algum motivo ele sempre orbitou naquela pasta de filmes que vamos adiando sabe-se lá o motivo, e que nunca tinha me interessado sequer por ler a sinopse. Isso até algumas semanas atrás, quando num grupo ouvi comentários animados com o anúncio do lançamento da continuação, e então os que já haviam visto começaram a indicar efusivamente, tanto o filme de 2014 quanto a série, adaptada no ano passado. 

Temia que a produção fosse inferior aos BLs mais atuais e por ser tão pouco falada, acreditava que não iria gostar. Oh, quanto arrependimento, se tivesse visto antes teria me apaixonado e já há mais tempo viveria o amor que agora sinto. 

"Golf é estudante do ensino médio e agressivo. Ele cresceu sem ser amado por seus pais. Um dia Bank um colega estudante do ensino médio quatro meses mais jovem, entra em sua vida para se tornar seu meio-irmão. Para Golf, que nunca teve de lidar com a ideia de ser um irmão mais velho, isso virá como um golpe. Mas as coisas começam logo a mudar."

A sinopse como sempre traz a essência sem entregar os detalhes. E de fato o filme é tão lindo que não poderia ser expressado nem em um livro. 

Obviamente os dois novos irmãos precisam começar a se entender, e graças a gentil doçura de Bank ele consegue amolecer o coração do jovem irritadiço, e daí nasce uma bela amizade que logo torna-se um belo e trágico amor. Nem preciso dizer o que traz o drama ao filme certo? Afinal nem nos BLs um romance gay entre dois irmãos, ainda que não sejam irmãos de verdade, não é lá a situação mais simples a se administrar, ainda mais em se tratando de jovens em idade escolar. 

O elenco me chamou a atenção de primeira, já que conhecia os dois protagonistas de outras obras. O pequeno e fofo Bank é interpretado pelo gatíssimo Sripinta Pongsatorn, que também protagonizou aquele drama/suspense Red Wine In The Dark Night, que divide opiniões até hoje quanto a sua qualidade e a única certeza que todos tem é que ninguém entendeu nada do final. A atuação dele não é das melhores em nenhum dos dois filmes, mas como no segundo ele se aventurou de verdade nas cenas mais quentes, digamos assim, eu admito que esperava um pouquinho mais nesse quesito. No mais ele conseguiu melhorar sensivelmente na terceira parte do filme, e eu realmente me emocionei com suas lágrimas, muito embora seu drama fosse um pouco bobo, o que é mais uma falha do roteiro do que do ator em si.

Também conhecia Lohanan Teerapat (Fluke) que interpretou o Golf. Ele também atuou em Sotus, e pra ser sincero a atuação dele nesse filme e na série é bem parecida, inclusive os personagens são muito semelhantes também. Ambos tem o pavio curto, e escondem a bondade e a delicadeza por trás de uma casca grossa de seriedade e rompantes de fúria. Admito porém que me surpreendi com as cenas em que estava mais meigo, digamos assim, no auge do romance. 

O roteiro não é lá dos mais elaborados, e francamente se o cara tinha sofrido um acidente de carro não tinha a menor necessidade de inventarem uma doença terminal pra ele. As vezes acho que se dependesse dos roteiristas asiáticos metade da população mundial morreria de câncer (não é spoiler, afinal o filme é de 2014). Mas ainda apesar dos apesares eles ainda nos entregam uma história fofa, dramática e até bem impactante. Mesmo que nos vença pelo cansaço, acabamos nos rendendo as lágrimas e claro, as risadas, afinal quem não rir (ou ter um ataque de fofura, como eu) nas cenas em que os dois se comportam como um casalzinho, nem gente é!

Enfim, impulsionado pelo filme eu comecei a ver a série baseada nele também, e logo termino, para começar a esperar ansiosamente pela continuação. E que venha My Bromance 2! 

8 comentários:

  1. Não aguentei a morte de Golf (kkk), a doação de órgãos... bastava matar o cara no acidente... kkk Não tinha percebido, vc me alertou... Teve momento do melodrama, que a crise de Bank foi tão exagerada (roteiro, eu acho) que me pareceu melodrama mexicano - não é engraçado, mas é histeria, algo tenso, que podemos sorrir de desespero... adorei sua apreciação.

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    1. Nossa, exageraram completamente nessa parte kkk e sim, o ator ainda novinho não deve ter conseguido interpretar um drama ser parecer um ataque de histeria, mas pela fofura a gente releva kkkkkk

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  2. Boa noite. Você ou alguém teria os nomes das músicas incidentais que não fazem parte do soundtrack do filme (as cantadas)?

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  3. Eu comecei,mas não consegui terminar. Achei muito ruim. Tudo ruim . Não gostei da atuação nem do roteiro. Comecei, porque tinha amado Fluke em Sotus, só por causa do Fluke... mas não deu.

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    1. Poxa, que pena. Ainda é um dos meus favoritos kkk . A continuação tá pra sair, com os atores todos amadurecidos agora. E vai ser dirigido e produzido pelo Fluke mesmo. Acho que vale conferir já que vc gostou do trabalho dele em SOTUS.

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  4. Assisti ao filme hoje, a atuação não foi das melhores, mas a história vale a pena insistir, não esperava aquele final, concordo que se fosse para alguém morrer, poderiam ter matado no acidente, mas acho que isso foi o que tornou o filme ainda mais dramático. Eu acreditava que quem morreria seria o Bank, então assim que descobri que quem morreu foi o Golf e antes ainda salvou a vida do Bank, uma tristeza inundou o meu ser, sinceramente ainda não superei esse filme...

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    1. Siiim, nossa eu não aceitei por dias tbm, fiquei com aquilo engasgado. Oq me conforta é q falta pouco pra sair a continuação, e os atores melhoraram MUITO, especialmente o Fluke que é simplesmente um dos melhores atores dos BLs.

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