terça-feira, 6 de junho de 2017

Tarja preta e saúde pública


Dia dos namorados se aproxima, não que eu vá fazer algo de importante nele, afinal esse é só mais um dia comum em que passo tendo consciência de que ninguém me suporta o suficiente pra namorar comigo. Paciência. Nada que uma baladinha de absinto e Lexotan não resolva!

E por falar nesse, será mais uma vez homenageado por mim em agradecimento pelos momentos de paz e tranquilidade que me oferece, em contrapartida da sociedade putrefata que me irrita diariamente. Aliás, a pessoa que inventou o Lexotan deveria receber um prêmio por trabalhos prestados a sociedade, pois francamente se não fosse por ele, e seus irmãos Rivotril e Valium, é certo que eu seria um perigoso sociopata acusado de explodir várias pessoas por aí. Por esse motivo é que acho que devemos todos a essa pessoa um agradecimento formal!

Se dependesse de mim o Governo Federal distribuiria tarja preta nas farmácias populares descriminadamente, pois seria um grande avanço pra sociedade brasileira. Movimentaria a economia e deixaria as pessoas mais felizes. O "problema" de ser um remédio com alto potencial viciante apenas seria garantia de que não haveriam recessões na indústria farmacêutica, o que seria um porto seguro para os políticos continuaram roubando o dinheiro público e financiando as crises econômicas em nossa pátria amada e idolatrada, salve, salve. 

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